Ara Romana
Pormenor do Altar da Capela da Granginha!
Sim, já sei que a fotografia não é famosa, mas então, façam-lhe uma visitinha para tentar a sua leitura...
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O primeiro que o conseguir, com a respectiva tradução terá um presente!
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Pormenor do Altar da Capela da Granginha!
Sim, já sei que a fotografia não é famosa, mas então, façam-lhe uma visitinha para tentar a sua leitura...
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O primeiro que o conseguir, com a respectiva tradução terá um presente!
A Granginha ficou sem a água fresca da Pipa...
Não resistindo ao ano de pouca chuva, a Pipa secou!
Mas a natureza por vezes é sábia, e tenta precaver os incautos homens!
Estando a mina, onde brota a água da pipa a ameaçar ruína, eis que a natureza, dá a possibilidade de evitar que se perca para sempre...
Secou até ao próximo Inverno, para possibilitar o restauro do seu interior!
Espera-se que a Junta de Freguesia, providencie no sentido de requalificar a mina da Pipa, evitando a sua ruína...
Não queremos perder mais um símbolo deste humilde lugar!
É notícia nos Semanários locais da última sexta-feira, que foi adjudicado na última reunião de Câmara, o saneamento da GRANGINHA, à firma " Dacop - Construções e Obras Públicas, Ldª ", que segundo informação, do executivo, além da aldeia em si, inclui, Bairro da Lama, Rua dos Barreiros (Cando/ Granginha), com ligações ao Alto da Forca e Bairro da Várzea, ascendendo o valor da obra a 680 mil euros, visto abranger uma vasta área.
Aguardamos agora, que a empresa inicie os trabalhos brevemente, para que o inverno, não traga atrasos. Atendendo também que existe uma única via principal, que permite a entrada e saída do centro da aldeia, espera-se célere, com os cuidados a ter pelo facto de ser uma aldeia com vestígios históricos à espreita...
CAPELA DA GRANGINHA - FRESCO
Na década de oitenta, quando o Capela foi objecto de restauro, por detrás do altar em talha, foi descoberto este fresco, bem como uma ARA, que ainda se encontra no local original. Esta ARA e a pedra que suporta teriam servido de altar às primeiras celebrações cristãs e ficou a descoberto após o restauro. O altar retirado nesta altura, encontra-se agora a apodrecer atrás da porta!
A "entidade" que supervisionou na altura o restauro ( "IPPAR"), achou que não valia a pena o seu estudo ou reconstituição, por estar em mau estado e foi imediatamente removido. Bem ficamos por aqui...Segundo comentários da altura seria um Cristo em Majestade!
Convém referir que para algum desse mau estado contribuiu a forma atabalhoada, como foi retirada a cal em redor, pois ainda estava o altar em madeira no seu lugar original, já os pedreiros picavam a parede, por detrás da madeira sem ter noção onde batiam com os picos...
Fica a lembrança desta foto, talvez única, tirada à socapa por um curioso !!!
Espera-se que no futuro, em novas intervenções, nomeadamente no adro exterior, quando se proceda à drenagem das águas pluviais e sua pavimentação, se faça história e não se continue a apagar...
GRANJINHA
O topónimo "Granjinha, ou GranGinha" provém do vocábulo "Grangia", que por sua vez, teve origem em Grange, de origem franco-francesa.
Foi introduzido pelos Monges Cistercienses, séc.XII.
Porém, a fundação desta ALDEIA é muito anterior.
Alguns vestígios encontrados (e surripiados) nos meados do século passado (e os imensos que permanecem «escondidos») indicam a sua origem Celta, - a sua ocupação romana, visigótica e mourisca - o que não é nada de estranhar, pois os Celtas o Noroeste da Península ocuparam durante séculos.
Os primeiros cristãos e Monges, que dela fizeram mosteiro e coutada, apagaram-lhe o nome e alteraram, de acordo com as suas conveniências, o tempo pré-existente, assim com o fizeram com a Cruz, outros símbolos e cultos.
"Lá, ainda se ama a Natureza, se respeita o respeito, se recorda com saudade, se sofre com resignação, e se vive com a amor.
E os que nela morrem têm direito ao céu!"
Luís da Granjinha
de "A Minha Aldeia" - 2008